sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Eletricidade

Decidi usar os filmes do Beakman para mostrar o que é e como funciona a eletricidade. Gostei da escolha. Os alunos se interessaram pelo assunto. O filme é esclarecedor e os alunos dialogaram bastante sobre o que aprenderam e o que conhecem. Queriam saber sobre choques e raios, perguntei o que eles sabiam e depois falei o que eu sabia.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Modelos atômicos

Nessa atividade após os alunos assistirem dois vídeos. Um sobre modelo atômico e outro sobre as características dos elementos químicos, dialogamos a partir de uma tabela periódica as famílias e períodos.
Percebi que após muitos anos como professora de química, ficou muito mais claro o que é um modelo, mesmo que seja invisível. O que penso é que as atividades de construção de modelos invisíveis e a atividade da descrição do que há na caixa preta, ajudaram nessa construção do conhecimento.
Para a aula eu trouxe ímãs com pólos opostos, os alunos manipularam e observaram a atração e repulsão das cargas. Também foi uma ação que ajudou muito para entender o modelo atômico.
Os alunos (da turma 80) perguntaram sobre porque os elétrons ficavam em movimento e os prótons não. Problematizei fazendo sobre perguntas do que poderia levar a essa aos prótons não serem atraídos pelos elétrons e estarem em movimento, algumas conclusões que os alunos chegaram foram os elétrons poderiam estar a uma distância que não poderia atrair os prótons. Outra ficou relacionada aos nêutrons que segundo os alunos faria uma "capa" para os prótons. Percebi que apesar de só mostrar os ímãs os alunos construíram um conhecimento sobre magnetismo e relacionaram ao modelo atômico comparação de distância ajudaram nessa questão.
Começei a introduzir as função dos elétrons, para dialogarmos sobre eletricidade, outro conceito importante para chegarmos ao celular.


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Desenhando o invisível



Esta atividade foi realizada em 10 e 11 de junho de 2008. Para desenhar o invisível, fizemos duas experimentações. Uma com bexigas e tubos de ensaio. Que quando colocado em água quente movimenta o ar dentro do tubo e eleva a bexiga.
Na segunda experiência com uma seringa de injeção com o bico tampado, comprimimos e expandimos o ar preso na seringa.
Após as duas experimentações, pedi que os alunos desenhassem o invisível. ou seja, que desenhassem um modelo para o que eles imaginavam que acontecia com as partículas do ar dentro dos recipientes usados.
Na turma 81 a primeira que fez a experiência, encheu pouco as bexigas,corrigi isso na turma 80 pesquisando em livros, assim aprendi que,usando tubos mais finos e água mais quente,o problema foi sanado.
0 que mais me fragilizou foram três alunos da turma 81 que não devolveram as bexigas ao final da aula. Fizeram brincadeiras que terminou com uma menina da sala recebendo pela janela da turma uma bexiga cheia de água. Conversei com os meninos uma semana depois, apesar que no primeiro instante fiquei bastante irritada. Dialoguei com eles mostrando o que acarretou a brincadeira a mim, aos colegas e a eles . Perguntei o que acrescentou a aprendizagem deles, eles não responderam ficaram pensando, o que eu não sei. Propus que eles parassem com as brincadeiras e até hoje 11 de agosto eles não mais fizeram algo parecido.
Outras aprendizagens foram construídas nesta atividade. Inicialmente tive uma pouco de preocupação, afinal iria pedir para desenhar o que eles não vêem, apesar de já ter feito isso em outra atividade. Depois pensei que ousar, até agora, sempre trouxe um aprendizado, seja para os alunos ou para mim.Apostei no exercício de criatividade e tive uma bela resposta dos alunos, que me ensinou a ver onde cada grupo de alunos está no aprendizado. Eles criaram modelos, através de cobrinhas, bolinhas, fluxo do ar com ranhuras ou nada desenharam por acreditar que não havia nada quando o tubo estava no frio ou a seringa destampada.